Clasaificação dos fósseis

Fósseis – restos ou vestígios de organismos com mais de 1.000.000 de anos;
Subfóseis – restos ou vestígios de organismos com menos de 1.000.000 de anos;
Dubiofósseis – estruturas que podem ser de origem orgânica, mas cuja natureza ainda não foi comprovada;
Pseudofósseis – estruturas comprovadamente inorgânicas, que se assemelham a organismos (CASSAB, 2004).
Icnofóssil – é o resultado da atividade de um organismo, que pode vir a ser preservado em um sedimento, rocha ou corpo fóssil (CARVALHO & FERNANDES, 2004);
Estromatólito – estruturas biossedimentadas formadas através de atividades microbianas (cianobactérias, algas, fungos) nos ambientes aquáticos. São produtos de atividade biológica de microorganismos, sendo mais próximos aos icnofósseis do que aos fósseis verdadeiros (SRIVASTAVA, 2004);
Âmbar – substancias resinosas produzidas pro angiospermas e gimnospermas, que em contato com o ar sofrem polimerização e endurecem. São produzidas como uma forma de proteção à ação de fungos, bactérias, insetos e outros organismos que possam causar danos em seus tecidos. A produção de substâncias resinosas pelos vegetais remonta ao Paleozóico, tendo sido detectado em gimnospermas do Carbonífero (FILIPE & MARTINS-NETO, 2008);
Fósseis Químicos – designa compostos químicos da geosfera, cuja estrutura básica sugere uma ligação com conhecidos produtos naturais da biosfera. Utiliza-se também o termo "biomarcadores" para designar os fósseis químicos. Os mais estudados são os hidrocarbonetos e, entre eles, os alcanos, hidrocarbonetos aromáticos e seus produtos não-saturados (RODRIGUES, 2004);
Microfósseis – restos fossilizados de organismos invisíveis a olho nu. Encontram-se nesse grupo alguns protistas (nanofósseis calcários foraminíferos, radiolários, diatomáceas, e dinoflagelados), artrópodes (ostracodes e conchostráceos), esporos e grãos de pólen (VILELA, 2004);
Palinomorfos – organismos fósseis encontrados nos resíduos insolúveis, resultantes de tratamentos físicos e químicos às rochas sedimentares, tais como os pólens, esporos, acritarcos e quitinozoários. Alguns autores englobam ainda algas, dinoflagelados e foraminíferos plactônicos (BARTH, 2004).
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